terça-feira, 24 de agosto de 2010
LIGAÇÃO
Meus desejos dançam no rítimo dessa ponte
Nesse caminho que divide nosso mundo e acaba nos unindo
nesse silêncio profundo tão fundo quanto a profundidade desse rio
Não sei se essa ponte começa do lado de cá
Ou é aqui que ela termina
Não sei se começa do lado de lá ou se finda
Meus desejos dançam nessa ponte
E com você faz um dueto
Você na tua extremidade
Até quando a melodia tocar em segredo
QUANDO ENCONTRAREI CONTIGO?
VAmor, amor
Quando encontrarei contigo?
Longe de tudo ,longe de ti,
Tudo é metade e não existo
O Outono colocou as copas das árvores vermelhas como fogo
Espalhando folhas cinzas pelo chão
A primavera chegou tímida, as flores nasceram
mas não tão altivas
Amor, amor
Quando encontrei contigo?
Aqui me perco em pensamento
Tudo é tão desigual
A chuva vem sempre depois de alguns momentos de sol
Meus ombros estão cansados de carregar a dúvida do teu retorno
Meu coração por ti implora
E quando vejo já é Outono de novo
Meus olhos marejados procuram conforto
Amor, amor
Quando encontrarei contigo?
Meus versos não consigo mais terminar,
todos tem o mesmo sentido
Ou sentido algum
A noite silencia meu caminho
A lua perdeu o sorriso amigo
Amor amor...
INSPIRAÇÃO
Eu tenho um segredo que me persegue, de não conseguir mais escrever
E minha poesia esmorecer e minha inspiração
me abandonar.
Isso vira até pesadelo
E quando acordo continuo com esse medo de poesias ao mundo não mais ofertar
FELICIDADE
Sim eu sou feliz
Não preciso ir para Passargada
Nem ser amiga do rei
Nem mesmo tão pouco me matar
Sinto o amor me sinto amada
E não desisto de mais amar
Prece!
Tenho meu céu de oração
Que me socorre quando minha alma padece
Agonizada por ti
E ele abastece quando a Deus elevo uma prece e assim meus olhos procuram descanso
Mesmo sabendo que não sei do meu pensamento então elevo uma prece por ti
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Retiro
Poesia Íntima
Em todos os meus poemas
Há um pedaço de mim
Em cada
Frase escrita
Uma vivência ou observância
Há uma busca uma busca de verdades e respostas
Em cada Outono um soneto novo aparece
Em cada linha de poesia o aroma da primavera
que chega sorrindo cantando cheio de rosas
E no Verão a forma ardente ou amena de compor
Uma extensa prosa
Mas sem esquecer esteja longe ou perto de falar do Amor no silêncio
Como uma manhã de inverno
Seja Bem Vindo!
Venha não tenha medo nem receio
Eu também estou te esperando faz tempo
E essa nossa insegurança e desconfiança, apenas nos faz nos afastar cada vez mais
Venha que estou vivendo de saudade
Já que morrer não faz parte desse amor que temos pra viver
Tão real pra mim e tão vivo ainda em você
A espera ptra amar
Porque tenho que esperar o Outono
voltar pra te amar outra vez?
Qual a razão de esperar mais um mês
Mais uma mudança de lua pra te amar,
e sair contigo de mãos dadas pelas ruas?
Não posso mais esperar as coisas, mudarem de tempo lugar
Se esse amor vive tão presente em mim sem mudar
Elo
Um Elo
Algo em você nos uni
Um olhar tão profundo imenso
Um sorriso tímido, intenso
Um porto um cais um barco ancorado
Algo em você nos uni
Uma fome de vida
Uma sede insaciável
Uma estrela sutil escondida
E esse desejo imensurável
Algo em você nos uni
Essa vontade desmedida
Uma frase sem ser escrita
Um coração uma batida
Algo como um amor em nossas vidas
Morretes
Uma estação de trem
Morretes
Casarios antigos
Ruinas
Janelas colonias
Ao fundo a neblina das horas
Vencendo a luz e a distância
O dia se despedindo
Com Lenços de seda ao punho
Naquela estação de trem
Uma saudade sem despedida
Uma vontade sem chegada
Apertando o coração
Indas e vindas apaixonadas
Curitiba, Paranaguá e Morretes
Tento desenhar nesse mapa
Minha rima nesse caminho
Vertendo o verde pela serra do Mar
Daqui por diante há de vir
Muitas coisas até ver-te
Na estação de trem em Morretes
Morretes
Casarios antigos
Ruinas
Janelas colonias
Ao fundo a neblina das horas
Vencendo a luz e a distância
O dia se despedindo
Com Lenços de seda ao punho
Naquela estação de trem
Uma saudade sem despedida
Uma vontade sem chegada
Apertando o coração
Indas e vindas apaixonadas
Curitiba, Paranaguá e Morretes
Tento desenhar nesse mapa
Minha rima nesse caminho
Vertendo o verde pela serra do Mar
Daqui por diante há de vir
Muitas coisas até ver-te
Na estação de trem em Morretes
Fazendo Amor
Fizemos um amor fremente
Pois o desejo era urgente
Pela grande ausência
Pelo tamanho da saudade
As janelas entre abertas
A lua espreitando calada
Uma melodia silenciosa
De acordes de primavera
Só em nossos sonhos tocava
Troca de beijos e olhares
Que se encontravam num êxtase suado
Mãos e vontades entrelaçadas
corpos misturados
Nesse quarto a meia luz
No aroma de desejo que embriaga e seduz
Uma carícia um suspiro
E outro beijo
E depois do amor
Dois seres languidos e exaustos
Caídos lado a lado
Pelo amor urgente
O mundo corre lá fora
Nosso mundo se resume
em nós
Nessa cama
Nessa hora
Seu Pensamento!
Sei que está sozinho pensando
Tentando organizar o que a gente bagunçou
Você querendo fugir do teu sentimento
Que se transformou em amor
Sei que em algum momento do teu dia
Ou na solidão da noite espero que reflita
E veja a falta que você me faz
E onde se principia a tua PAZ
Pesadelo
Não tem gosto de nada
Nem aroma também
Findou-se a estrada
Ninguém vai nem vem
Não se tem o fuso das horas
Na estação nem partida nem chegada
Ninguém chega nem vai embora
A noite e o dia se perderam na madrugada
Não se tem o fluxo das ondas
Nem elas explodindo em meus pés
Paralizou-se o mar,calou-se as conchas
Ninguém se vê,nem mesmo a maré
A lua continua boiando no céu
Sem vida ,sem brilho , sem fases
Perdeu-se a nostalgia do mel
Ninguém aqui nem em marte
Não se tem quase vida no jardim
Nem flores ,nem rosas
Cresceu apenas capim
Ninguém regou ninguem se importa
Não há nada definido
Nem o sol desce ou se levanta no horizonte
Tornou-se tudo indeciso
Ninguém responde
Derepente uma luz
Aparecendo sem desvelo
Terminou-se esse terrível sonho
Que me pareceu mais um pesadelo
Ondas Bravias
Bravias ondas
Que clareia os ares
Encharcando as margens de espumas
Que evaporam contumazes
Bravias ondas
Bravio o mar
Que me acalanta e expõe
Sem pestanejar
Bravias ondas
Turbilhão de sentimentos a brotar
E brotar em meu peito
E o sol só desponta em teu olhar
Meu Medo!
Tenho medo de me acostumar com a dor desse amor
A única coisa que sobrou de tanto amar
E a ausência que deixou esse amor me faz chorar
Me fazendo Ter medo de me acomodar
Hoje ela me faz companhia
E sempre se mostra nas entrelinhas
Tenho medo de me acostumar com a dor desse amor
A única coisa que sobrou de tanto amar
Onde quer que eu vá lá ele está
Talvez eu já nem me dê conta
Antes era fantasma que ronda a noite
Porem hoje já entrou sem ronda
Tenho medo de me acostumar com a dor desse amor
A única coisa que sobrou de tanto amar
Assinar:
Postagens (Atom)