sábado, 16 de maio de 2009

Se a alma não é pequena

Se a alma não é pequena
Já dizia o poeta
Ela se molda, suave e serena
E se esvai na ponta da caneta
Derramando no papel suas paixões e amores...decepções
E vai desenhando em preto e branco ou a cores
O caminho, o curso do coração

Se a alma não for pequena
Nela caberá todas as flores da primavera
Um simples roteiro uma cena
Um vulcão que derepente se levanta
E que as vezes por amar tanto se arrebenta

Se a alma não for pequena
Nela todos os abraços e carinhos serão depositados
Terão ninhos terão esconderijo
O punho rijo o pensamento inquieto
No ar um aroma das manhãs
No olhar a visão de um amor incompleto
Não esperando que intenda
Pois a alma não é pequena!