terça-feira, 20 de julho de 2010

A Lembrança não se cala


vSentada aqui


O vento correndo veloz

Passando pelas folhagens

Lambendo meu corpo

Calando qualquer voz

Me trás tantas lembranças

Que refletem no horizonte vendo o sol se deitar

Enquanto a insônia chega me mostra a manhã despertando

Trazendo o inverno cortante

As águas de um rio sereno

E que ao contrário de mim

De tudo que eu sinto ,leva nas suas águas e não trás nada de volta

Mas deixa as lembranças , lembranças que não se calam

Coração Abandonado


Parece que meu coração foi deixado de lado


Foi abandonado acorrentado

Com teu nome gravado no fundo de um rio

Deixado em tal profundidade

Que demorou a ser encontrado novamente

Veio a tona todo machucado

E agora depois de te-lo cuidado

Das feridas tratado

Ele continua abandonado acorrentado no passado

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Praia

A praia acalanta meu sono


Procuro qualquer lugar pra adormecer

Qualquer canto

Não há mais sono que acalme meu pranto, nem reza nem santo

Um pedaço de estrela morta

De um céu que não alcancei

De um horizonte em linha reta que nunca desenhei



A praia minha amiga ,esconde um segredo

Protege os meus medos

Mas assim mesmo foge de mim algum consolo

Há uma metade de lua

Num tapete que nunca pisei

E essa dor infinita que ainda não matei

Adeus

Eu digo Adeus a esse amor


Senão quer ficar tão perto

Eu te liberto

Mesmo calando minha dor



Eu digo Adeus um Adeus

Temido

Tão sentido mas que teve que ser dito

Mesmo buscando um olhar arrependido

Um gesto de amor



Eu digo Adeus nos olhos teus

Pro sorriso aos braços teus

Me podo dos desejos meus

Siga seu caminho Adeus!