sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Enigma!

não me peça pra traduzir-me
Eu mesmo não me entendo
Posso ser como esse dia amanhecendo
Com o sol subitamente aparecendo
Posso ser manhã chuvosa
com trovões e trovoadas e vento
venho com a tarde anoitecendo
céu estrelado,luar apaixonado...
Não me peça pra definir-me
Posso ser uma curva,um desvio uma esquina
Nos pés sofridos de uma bailarina
Escorregadia e insegura como colombina
Não me peça pra decifrar-me
Sou pauta sem notas,sem cifras
Nesse piano de ilusões
Sou enigma de palavras,sou tudo ou quase nada
nesse labirinto de emoções

Vinte e nove de Janeiro!

Nesse teu dia
Eu queria lhe dar todas as flores colhidas
CAda uma com aroma diferente,com cores matizadas
livres misturadas,com borboletas estilizadas
Nesse teu dia
Eu queria lhe dar todas as luas e suas fases;
Minguante,crescente...
E que rimasse com meu verso eloquente
Nesse teu dia
Eu queria lhe dar todas as manhã ensolaradas de inverno
AS tardes chuvosas e cinzentas de verão
A brisa suave numa melodia desenhando clave
Nesse teu dia
Eu queria lhe dar toda a minha poesia
A mais pura a mais verdadeira
E todo meu amor ,pra uma vida inteira