sábado, 2 de maio de 2009

Seu desabafo!



Vc já me disse tanto dessa tua solidão
Dessa tua fome de vida
DA tua espera, dos teus braços abertos
Desses espera dos sonhos
Vc já me disse tanto desse teu medo
Dessa falta de chão
Da tua ânsia de tudo
Desse desejo do teu coração
Vc já me disse tanto desse teu amor
Dessa vontade que guarda contigo
DA tua mais completa verdade
Desse grito contido
Vc já me disse tanto de você
Que parei pra observar
te tirando do poço sem fundo
Te revelando a imensidão desse mundo
Me entregando em teus braços
Matando essa fome de vida
Redescobrindo paço a paço
O valor que está em viver
E pra simplesmente crescer
E descobrir que tb amo você...

Mania de Escrever

"como vem da cana o sumo
Que os paladares adoça,
Flua assim da minha pena,
Flua o amor quanto possa
(Trecho de;Anelo-GOETHE)
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Como vem o sol trazendo calor
Que aquece meus dias
Como vem da lua a luz
Que venha também minhas fantasias
Como chega da mente a inspiração
Que decora o meu viver
Como passa da caneta para o papel
Seja sempre viva a minha mania de escrever

Trecho de Fernando Pessoa


SOLIDÃO DESOLA-ME;

A COMPANHIA OPRIME-ME.

A PRESENÇA DE OUTRA PESSOA DESENCAMINHA-ME OS PENSAMENTOS;

SONHO A SUA PRESENÇA COM UMA DISTRACÇÃO ESPECIAL, QUE TODA A MINHA ATENÇÃO ANALÍTICA NÃO CONSEGUE DEFINIR.'' (FERNANDO PESSOA)

Esquecer



Esquecer você
Vou passar os dias esquecendo você
Querendo esquecer
Tentando esquecer
Vou passar as minhas tardes esquecendo você
Querendo você
Pensando em você
Vou passar as minhas noites, esquecendo você
Esquecendo de querer
Lembrando e pensando
Simplesmente desisto de esquecer

Deserto



D entro de mim um furacão
E xplodindo,exitando
S olidaõ essa minha sina
E stravazando como grãos de areia na poesia
R abiscos,palavras e versos
T ola me sinto um deserto
O nde busco somente você

O velhor trem



Vou pegar esse velho trem
Ainda feito de madeira
Até que um dia chegarei nessa estação
Rumo a saudade Pantaneira
Enquanto o velho trem atravessa o Pantanal
Passando nos dormentes e nos trilhos
Batendo como meu coração sem ritmo
Espero chegar nessa estação como um ritual
Vejo da janela o céu passando
Vejo campos tanto verde
Vejo cores misturadas
Que saudade daquelas tardes na rede
Tantas coisas sem igual
Vou passando com velho trem
Lá me espera álguem...
Vai chegando o velho trem...que atravessa o Pantanal


Não sei se sou sombra
Ou apenas sou o que sobrou de mim
Sombra que vaguei pelas tardes
Embriagada pelo jardim
Não sei se fui eu mesma que recriei
Essa sombra que me deixou
Eu permiti eu me entreguei
E veja o que me sobrou
Se sou sombra , quero me aglutinar na Lua
Mesmo um tanto insegura
Mesmo tento faces e fases
Se sou sombra quero te esconder do sol
Mesmo queimando
Mesmo teimando
Sou sombra?
Não sei, mas continua Amando

A lua do Rio Paraná

Vejo a lua cheia
O céu meio azulado
Por entre os galhos
Das árvores lá da beira do Rio
Aqui é sempre noite de lua cheia
Ela não sai de lá
Ela não sai de mim
De lá da beira do rio
Porque de presente foi me dada
Numa noite enluarada
Só pra me agradar
La na beira do rio
Mesmo que chova
Faça frio
Ela vai estar por entre os galhos
Ela não sai de lá
Lá da beira do Rio Paraná

Silencio



Haja silêncio no mar
As ondas não param de arrebentar
Mas não quero escutar
Haja silêncio céu
Os pássaros e gaivotas b batem suas asas
Continuam a voar
Mas não quero escutar

Haja silêncio no tempo
O vento e a brisa ainda estão na minha frente a dançar
Mas não quero ver nem escutar
Quero apenas escutar o som da tua voz
Na minha alma sussurrar

Lua



Lua
Globo de louça de Prateada
Poderia ser porcelana
Perolada
Solta pelo ar
Inteira
Meia
Nova
Cheia de tonalidades
Minguante
Deixando os amantes enebriados
Lua brilhante
Jóia
Preciosidade cristal

Lembranças



Lembranças
Guardei todas as cartas, bilhetes e frases por ti deixadas
Umas foram enviadas outras deixadas pela casa
Guardei todas numa caixa umas já estão amareladas
Coladas num álbum, elas ainda tem teu perfume
Ainda tem a tua digital tua marca
Guardei todas as lembranças ,teus sonhos teus planos
Nossos desejos de felicidade
Guardei a sete chaves
Guardei esse amor que ficou nas entrelinhas
Que ainda queima na poesia
Mas não consome apenas arde