segunda-feira, 1 de abril de 2013
Obscuridade Cartola-Vander Lee
Obscuridade
Vander Lee
Passei pelo mundo
Sem ser percebido
Ouvindo a tudo
E a nada dando ouvido
Segui pelo caminho
Que tinha a minha frente
Mas não encontrei a estrada
Desejada em minha mente
Nada fiz que aos outros
Tivesse interessado
Tudo que fiz foi por dever ou acovardado
Por nada tive paixão
Mas nada fiz por ódio
Se ausência de sentimentos
Não significa maldade
Simplificando a história,
Vivi na obscuridade
Vander Lee
Passei pelo mundo
Sem ser percebido
Ouvindo a tudo
E a nada dando ouvido
Segui pelo caminho
Que tinha a minha frente
Mas não encontrei a estrada
Desejada em minha mente
Nada fiz que aos outros
Tivesse interessado
Tudo que fiz foi por dever ou acovardado
Por nada tive paixão
Mas nada fiz por ódio
Se ausência de sentimentos
Não significa maldade
Simplificando a história,
Vivi na obscuridade
Bilhete e uma Rosa
Sim fui eu mesma quem deixou esse bilhete, essa rosa em cima da mesa.
Mesmo estando com minha caligrafia, abaixo assinada com meu nome,
minhas razões rabiscadas sim fui
eu
Talvez um dia você entenda porque sai assim
Porque fugi de você e optei por mim
Depois de tantas noites mal dormidas
Contando estrelas pra te-las como companhia
Depois de sobreviver aos temporais aqui dentro e lá fora, mas sempre
junto a você.
Reinventando-me toda hora
Sim fui eu mesma quem deixou esse bilhete com essa rosa em cima da mesa
Rosa desabrochada vermelha por opção
Perfumando o papel sacramentando a inscrição
Talvez um dia você entenda dessa forma
Quantas vezes escrevi e guardei,
outras rasguei e joguei fora
Depois de tanto lhe falar
Pedir pra escutar
Depois de tanto lhe mostrar
Chamar sua atenção no que acontecia
Você não escutava minhas tentativas
Você não percebia se percebia fingia
Sim fui eu mesma quem escreveu esse bilhete
Poderia ser uma carta, mas foi um
bilhete.
Sim fui eu quem deixou essa rosa
Fui eu quem deixou essa casa.
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