Fiquei muda
Completamente paralisada
Fora de órbita sem poder reagir
Por dentro turbilhões de sentimentos fumegando borbulhas no meu peito e enraizando pelo corpo
Tentei falar mas não podia
O amor calou-me naquele dia
Só ouvia as batidas do meu coração e tua voz que pedia uma explicação
Foi um momento de descoberta
Um instante que eu buscava tanto sentir
Saber o que pensava o poeta
O que passa na mente dos que escrevem falando de amor
O que move um coração apaixonado o que é esse amor que os deixam sem razão
Porem quando tu novamente indagou o que eu tinha no entanto...só poderia responder: Eu te amo
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Novo Dia
Outra manhã virá
Outro dia amanhece
Tudo se faz novo
O silêncio das flores, das horas
O novo sol que nasce
Tudo passou, a noite terá uma lua nova, uma brisa suave e o aroma que não esquece
O aroma do teu perfume que em mim permanece
Outro dia amanhece
Tudo se faz novo
O silêncio das flores, das horas
O novo sol que nasce
Tudo passou, a noite terá uma lua nova, uma brisa suave e o aroma que não esquece
O aroma do teu perfume que em mim permanece
Cinzas
Vou juntar antigas cinzas do nosso coração.
Coração que foi queimado pelo fogo da dor da dúvida
Quem sabe possa encontrar algum resto além de pó ,algum concreto além de carvão e poeira
um sentido ressuscitado nessa rua desabitada ou uma flor deitada na calçada, um pedaço de nós que não foi consumido aquele desejo tardio que ardeu mesmo no frio
Quem deixou apagar o pavio?
Acendeste a dor de um amor descabido culpado covarde sozinho!
Coração que foi queimado pelo fogo da dor da dúvida
Quem sabe possa encontrar algum resto além de pó ,algum concreto além de carvão e poeira
um sentido ressuscitado nessa rua desabitada ou uma flor deitada na calçada, um pedaço de nós que não foi consumido aquele desejo tardio que ardeu mesmo no frio
Quem deixou apagar o pavio?
Acendeste a dor de um amor descabido culpado covarde sozinho!
Recado á Um Ausente
A ausência é com uma casa grande e transparente
Ela não necessita de porta para entrar, que passarás pelos muros e paredes e penderas seus quadros no ar , e flutuarás sob um chão inexistente
Uma casa grande e transparente;
Onde as janelas e portas estarão se movendo e abertas constantemente em direção ao verde... onde nasce a esperança. Assim como os girassóis que dançam à procura do sol, mas isso não é simplesmente uma dança e sim uma realização de fé!
Baseado no trecho do soneto XCIV de Pablo Neruda- Cem Sonetos de Amor
Ela não necessita de porta para entrar, que passarás pelos muros e paredes e penderas seus quadros no ar , e flutuarás sob um chão inexistente
Uma casa grande e transparente;
Onde as janelas e portas estarão se movendo e abertas constantemente em direção ao verde... onde nasce a esperança. Assim como os girassóis que dançam à procura do sol, mas isso não é simplesmente uma dança e sim uma realização de fé!
Baseado no trecho do soneto XCIV de Pablo Neruda- Cem Sonetos de Amor
Cinco Mulheres
Cinco mulheres com desejos antigos
Que no presente se mostram indecentes
Ali sentadas a mês cada uma na sua nobreza tomando o chá das cinco
Quinto dia do mês de agosto e embora o inverno esteja rigoroso, chove intensamente lá fora
A chuva veio brindar com as cinco mulheres
Com um chá que não precisava ser das cinco, nem Ter dia nem lugar pra acontecer a não ser o local de encontro das cinco mulheres
Cada uma pede seu chá preferido: Inglês,de ervas de hortelã enfim, conversam no intervalo entre um gole e outro .Conversam e se confidenciam sobre seus desejos clementes e ardentes
Cinco mulheres cinco vidas vividas confidentes
Que no presente se mostram indecentes
Ali sentadas a mês cada uma na sua nobreza tomando o chá das cinco
Quinto dia do mês de agosto e embora o inverno esteja rigoroso, chove intensamente lá fora
A chuva veio brindar com as cinco mulheres
Com um chá que não precisava ser das cinco, nem Ter dia nem lugar pra acontecer a não ser o local de encontro das cinco mulheres
Cada uma pede seu chá preferido: Inglês,de ervas de hortelã enfim, conversam no intervalo entre um gole e outro .Conversam e se confidenciam sobre seus desejos clementes e ardentes
Cinco mulheres cinco vidas vividas confidentes
Mil Anos
Mil anos
Passou mil anos
Tudo ficou envelhecido pelo tempo
As fotofrafias,até as digitais também perderam a caor
As cartas amareladas os e-mails na mesma caixa
Tudo muito bem guardado
As cortinas rotas e comidas pelas traças
Na mesa uma garrafa de vinho,um cálice um copo empoeirado
Um vaso de flores ressequidas, uma vela num castiçal
Grandes aberturas no telhado deixando entrar feixes de vida e sol
Um diário na estante junto com tantos livros antigos
Uma lista telefônica, uma agenda sem nada especial
Passou mil anos
E o jardim ainda sobrevive algumas flores
O mato tão alto fugiram as cores, evaporou-se os perfumes
Ainda se vê pássaros fazendo de poleiro o varal
Pode passar mil anos
Mas você em mim sempre será atual!
Passou mil anos
Tudo ficou envelhecido pelo tempo
As fotofrafias,até as digitais também perderam a caor
As cartas amareladas os e-mails na mesma caixa
Tudo muito bem guardado
As cortinas rotas e comidas pelas traças
Na mesa uma garrafa de vinho,um cálice um copo empoeirado
Um vaso de flores ressequidas, uma vela num castiçal
Grandes aberturas no telhado deixando entrar feixes de vida e sol
Um diário na estante junto com tantos livros antigos
Uma lista telefônica, uma agenda sem nada especial
Passou mil anos
E o jardim ainda sobrevive algumas flores
O mato tão alto fugiram as cores, evaporou-se os perfumes
Ainda se vê pássaros fazendo de poleiro o varal
Pode passar mil anos
Mas você em mim sempre será atual!
Volta Esquecida
Já não sei mais voltar
As pisadas que ficaram para trás foram apagadas pelo tempo
Pelo vento ,pelo mar
Se perderam no meu esquecimento
Eu só pensei em você
Vive pra você sem olhar pra trás
Sem olhar em volta
Sem olhar pra dentro de mim
Já não sei mais volta ,também nem quero ir embora
Quero tanto ficar
Então não me mande ir embora
E se o caminho aparecer, vou fingir que não vejo
Mentir pra mim mesmo pra ficar com você
Águas
A água desse rio que divide,
que separa meu desengano
que levou o meu amor
Tão longe,tão longe....
Água do oceano que recebe meu pranto
Entre desejos profanos
Que submerge e resgata
Tão longe , tão longe...
Água da chuva que lava a rua
Que apagou alua
Que meu sono no seu canto insinua e sonho
Tão longe, tão longe...
Água corrente vazante banhando meu corpo
Meu rosto pela manhã
Pelos dias pelas noites
Tão longe, tão longe...
Água do mundo água fria
Quente água que não tem fim
Tão longe , tão longe...
Há uma represa em mim
Silêncio na chegada
Chegue logo ,mas chegue em silêncio
Deixe que teu olhar
Diga tudo,
mostre verdades ,
permita que nesse instante tudo se revele
sinta apenas o calor de nossas almas
Ouça, Ouça o silêncio
Nele se esconde tantos segredos
Segredos insondáveis
Tantos desejos
Principalmente nossa história
Que aos poucos a nós foi revelada
Chegue então em silêncio
Deixe que nossos corpos reproduza todo esse sentimento
Esqueça os fantasmas a vida desgastada
Vivendo no fio da navalha que dessecou aos poucos, todos os medos
Ouça mais uma vez apenas nosso coração
O teu tão inseguro
O meu apaixonado
E hoje juntos são fortes e renovados
E agora que você chegou, não tenho nada a falar
Então me calo!
O tempo que Passou
Quanto tempo já se passou
Eu nem me dei conta
Só hoje percebi
parece que foi ontem
tudo que vivi
E eu sentada aqui vendo o dia amanhecer de longe
O dia vem trazendo a chuva
Lavando a neblina
A primavera não chegou ainda
E quando vier, será que virá por você acompanhada?
Olho o jardim, insisto parece que foi ontem
que em março girassóis foram plantados
As violetas ainda reclamam tua ausência
Mas as rosas em botões já existem enciumadas
E eu aqui a espera de mais uma primavera que venha por ti acompanhada
Ferida Pelo Amor Aberta
F oi numa manhã de Outono
E sse amor de mim fugiu
R asgando todos os meus sonhos
I lusão chegou e não mais saiu
D ias e noite fico a esperar
A ferida grande abriu e não quer fechar
P rovocando tanta dor e desconfianças
E u queria mergulhar de cabeça na esperança
L ouca perdendo a realidade
O amor me feriu de verdade
A ferida ainda esta aberta
M acerando o meu coração
O meu pobre coração cativo
R astejante ficou e sozinho
A ferida uma hora irá cicatrizar
B asta tentar esquecer e acreditar
E u queria conseguir
R ecomeçar sem recaídas incertas
T entar levantar e a ferida fechar
A ferida pelo amor aberta
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