segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Coração roubado


Não tem mais volta
Entreguei meu coração
A minha alma se revolta
Por não ser dona mais da sua emoção
Não sou dona nem das minhas vontades
Tudo que faço faço por ele sem perceber
Nele se estaciona a minha imagem
Espelho que só reflete você
Mas ele se mostra indiferente
Pra ele tanto faz
Meu peito se recente
Por esse ladrão que levou a minha paz
Queria meu coração de volta
Porem saiba que impossivel é
Amenizo então minha revolta
Vlotando a minha atenção na minha fé

A flor branca que fala


A flor branca que fala
Fala com ardor
Usando a poesia como instrumento
Do seu verdadeiro sentimento
Que se chama amor
E o perfume que nas entrelinhas exala
è de flor de laranjeira apaixonada
Por um poeta fascinante
deixando a alma embriagada
E esse querer mais constante
A flor branca que fala
TE deixa a alma aflita
Ela teu coração enlaça
Fazendo bagunça e arruaça
Em um pequeno laço de fita
Erradiando felicidade apenas num sorriso
Flor branca serena que arranca suspiros
Desse poeta encabulado arranca até
Confissões ao pé do ouvido
A flor branca que fala
Tem um olhar carinhoso e estontiante
Faz o poeta flutuar como passarinho
Amando como menino,,,anjinho
Por caminhos inéditos e sem destino

A flor que fala


AS rosas não falam já dizia Cartola!
Mas confesso que me tornei uma flor que fala nesse canteiro
Implorando por esmola um por um beijo
As flores falam...e me tornei flor de laranjeira
Amiga de um pé de jasmim,que quando me sinto sem eira nem beira
companhia me faz,nas noites sem fim...


As flores falam..e meu coração na minha haste pequena
Bate tão forte que a corda a flor de açucena
E todas se compadecem
Desse clamor dorido
Antes era contido
Mas agora eu grito
Mas ele fingi não ouvir
O som da minha voz
Não entendo o que ele pode sentir
Sendo indiferente nesse grito feroz


As flores falam...e eu de tanto falar, já rouca fiquei
Pedi a juda as magnólias , ao pé de roman as sempre vivas amareladas
Pra curar a minha garganta e gritar que por ele sou apaixonada

Nada digo...contradigo


Nada te digo
Quando eu quis falar , você se fez de surdo
Não quis ouvir meu amor,que pra ti parecias intruso
Agora se te quero ,é meu segredo de mais ninguém
Nem mesmo seu, nem sei se ainda é meu
se um dia te dei todo meu amor o que te dei foi por querer
Nem sei se era meu todo ou se restou algo aqui
E hoje destraidamente, tento esquecer nem sei se já esqueci
Nem sei como esquecer e pra que esquecer
Perdoe mas tenho que partir, ficar aqui não vejo motivo
Tb não sei se teria um motivo, uma intenção...
eu sei que me contradigo,esse pode ser um contundente perigo
Sou intensa em tudo que sinto, você intenso é mas tem receio
Receio da vida... simplesmente receio ou medo!
Mas chegou mesmo a hora, tenho que ir embora
Apesar de me doer tanto ,de me provocar o choro
Um pranto no canto dos olhos ATE

Porque?



Porque faz assim
Porque agir dessa forma?
Porque se esconder atrás dessa porta
Porque falar ao vento essas coisas,elas sim,chegam até aqui
Mas o que eu mais queria era poder te ouvir
Sem o vento como mensageiro
Sem ressentimento, se na verdade o que sinto por vc é amor
Queria tanto outra vez o calor da tua voz
Sentir o frescor do teu hálito
Porque faz assim?
Porque fugir dessa maneira
Pra que se esquivar? Quanta besteira...
Se na verdade você queria mesmo é gritar
Que sempre vamos nos amar