terça-feira, 5 de outubro de 2010

Inspiração

Raramente me sinto povoada
Prefiro a solidão e o silêncio da minha inpiração
A quietude da noite ou a hora que senti-la brotar derramando-se como orvalho
e na manhã brindar com os pássaros em sinfonia
 Nos primeiros raios de sol e festejar a esperança com uma nova poesia

Esperança

Espero que um dia você me leia
Que perceba com clareza toda substância aderida em minha poesia
Nesse meu ato de amor de despojamento sem rancor
dos meus segredos que já não são mais,
do conteudo dos teus medos
dos meus vendavais.

Espero como quem espera uma carta que não chega
ou por não ter sido escrito e muito menos enviada
um trem que não passa mais nesses trilhos
,dormitam nas estações enferrujadas,antigas

Eu espero,espero apenas uma resposta
como quem anceia pela chuva para plantar
e o sol para florir e ve-lô novamente sorrir de contentamento
quando sentir-se na minha poesia totalmente aderido
e ter vontade de chegar com o vento.

Passado e presente

Talvez passe muito tempo até lhe reencontrar
e nesse exato instante tudo estará completamente mudado
Mas vou esperar,tenho que me deperar e enfrentar o presente

Viagem em mim

Eu preciso falar comigo mesmo antes de falar com o mundo
Me aventurar nesse mergulho dentro dos meus oceanos
tirar as teias dos meus sonhos;puros e profanos
Abrir as portas dos meus porões
Tirar a poeira da mesa da minha provável sanidade
Preciso escutar cada batida do meu coração
que mesmo ferido continua inteiro e impulsivo
Tenho que ouvir os ecos das minhas salas vazias
a sinfonia que brota da alma
Preciso observar melhor os meus passsos,saber onde piso,quais os caminhos tenho traçado
e os esconderijos enfadados dos meus medos
Vou vontar os tropeços,desviar dos buracos
submergir de tntos outros dar atenção aos meus questionamentos
Assimilar com coerência sem desespero meus fracassos
Pra conviver melhor e me preparar para ganhos
eu preciso conviver comigo mesma
Antes de conviver com o mundo