Verde Ramaria
Que me concede mais uma poesia
E pela estradinha desenhando em ziguezague aterrada
Lá se vai a Romaria
Tão longe vai que já nem mais escuto a cantoria
Clamando e chorando seus ais na languida melodia
Agora nesse momento sinto apenas a aragem,
balançando um sino preso na janela
E um pequeno giro do cata-vento de folhas de seda amarela
A verde ramaria ainda brilha tendo a ventania nas folhagens
Logo anuncia uma chuva ao entardecer
E me concede novamente força pra caneta fremente escrever
E assim a chuva desce assentando o pó da estradinha ao longe
No ziguezaguear encharcando a verde ramaria
dando viço as folhagens e aos pastos fertilidade
E vida a poesia
Ei! Alguém corre lá no quintal, pra tirar as roupas pendurada e já encharcadas no varal
E depois entre na varanda , que a chuva não abranda e já é temporal
E pela vidraça eu contemplo ,ouvindo o cantar do vento a paisagem acinzentada
E mesmo o tempo fechado
Pela vidraça separado
Ainda entra o aroma de terra molhada
E a verde ramaria como nunca se esconde
Traz inspiração aos montes
De mais uma rascunhada
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Pescador
vou deixar de ser trovador
e vou pescar emoção
e vou sonhar como pescador
fisgar um meigo coração
Um meigo coração que já foi fisgado
Mas que pelo pescador ainda não foi notado
Um pescador que sonha
E que trova sem temor
Que pesca e escreve com o anzol lindos versos de Amor!
Parceria com o amigo Pedro!
e vou pescar emoção
e vou sonhar como pescador
fisgar um meigo coração
Um meigo coração que já foi fisgado
Mas que pelo pescador ainda não foi notado
Um pescador que sonha
E que trova sem temor
Que pesca e escreve com o anzol lindos versos de Amor!
Parceria com o amigo Pedro!
Silêncio das águas
No silêncio das águas
O poeta pesca muito mais que palavras, pesca emoção
Que estão sutilmente mergulhadas
no fundo de um rio lançadas , junto a solidão
O poeta pesca muito mais que palavras, pesca emoção
Que estão sutilmente mergulhadas
no fundo de um rio lançadas , junto a solidão
A Poesia
Não entristeça ,minha poesia
Ela não é só minha, é do mundo
Ela não é só sua é de todos
É o que eu tenho de mais profundo
Não machuque mais minha inspiração
Ela não me pertence
Ela vem de tudo que vejo e vivencio
Da minha escrita você não é o único caminho
Ela não é só minha, é do mundo
Ela não é só sua é de todos
É o que eu tenho de mais profundo
Não machuque mais minha inspiração
Ela não me pertence
Ela vem de tudo que vejo e vivencio
Da minha escrita você não é o único caminho
Não vou me calar
Quando encontro teus olhos o mundo lá fora silencia
Tenho tanto a dizer mas também me calo e nasce mais uma poesia
Me calo porque tenho medo de falar
Mas se o mundo se cala e você sorrir, é sinal que você não quer ler quer me ouvir
Quando seus olhos me encontrarem novamente
Não vou me calar
Vou falar que te amo incondicionalmente
E sempre vou te amar!
Tenho tanto a dizer mas também me calo e nasce mais uma poesia
Me calo porque tenho medo de falar
Mas se o mundo se cala e você sorrir, é sinal que você não quer ler quer me ouvir
Quando seus olhos me encontrarem novamente
Não vou me calar
Vou falar que te amo incondicionalmente
E sempre vou te amar!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Campo de Girassol
vGirassol
Meus olhos se perdem
No infinito desse campo repleto de girassóis
Na esperança, na dança da luz na magia do vento
Na neblina da manhã
Nas flores que ainda irão crescer
Eu queria era voltar a ser criança
E por esses campos correr
Pra sentir o vento e os girassóis lambendo meu corpo acariciando sem medo
Eu queria voltar nesse lugar
Onde nunca fui
Onde apenas meus olhos foram fechados e sonhando.
Neblina
Eu viajo na neblina
De uma tarde escura e fria
Sentindo o cheiro de terra molhada
Vendo a chuva chegando e caindo sorrateira
Vejo o verde mais verde
O cinza descortinando a tarde
São cores de inverno em pleno verão na minha frente
E isso me acalma, renova faz os pensamentos se moldarem no seu tempo
E tudo entra em seu prumo
Uma tarde de neblina me faz companhia
Vou Dentro de Mim a Sombra Procurando(Fernando Pessoa)
Desenrolando dúvidas e certezas
Respostas talvez irei encontrando
Nesse meu vasto mundo insano
Procurando nas sombras ,procurando
Tudo vou espalhando , não me importando
Porque se cair depois vou catando
E cada coisa , desejos no lugar colocando
E cada vez mais me aprofundado
Até encontrar a mim mesma
Sem respostas me revelando
Sem saber de anda ainda continuo a sina
Procurando ...procurando...
Nele
É nele que me inspiro
Nesse amor infinito
Mesmo mal resolvido
Num sorriso tão lindo
Nesse olhar que eu acredito
È nele que me invento
Nessa verdade que só eu compreendo
Numa explosão de sentimento
Na fúria de um tufão, na suavidade do vento
Porque sei que não é só de momento
È nele que me acho
Nessa procura por fora e por dentro
Por todos os espaços
Num prazer que me dá inteiro ou em pedaços
Sem coincidências nem acasos
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