terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quaresmeiras!

Quaresmeiras imponentes




Nos quintais dos velhos casarões

Nas ruas nas esquinas nas varandas

Nas vielas coloridas de Mariana

Recosto meu corpo em sua sombra

Repouso o meu cansaço

Confidente da ausência dos abraços

Olhando assim tão frondosa

Encontro minha Paz

Nas suas flores roxo tão claro

Um tom de saudade de cor lilás

Quaresmeiras da porta da igreja

Nas praças por toda parte é companhia

És enfeite das almas saudosas

É prosa ,eu poesia

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