sábado, 18 de agosto de 2012



O que me toma a escrever

São coisas que pressinto com o tempo­ 
O final da tarde a falar
Milhão de incógnitas como lamenta

Dentro lá bem fundo
O âmago da tarde é tão diferente

Florindo a alma e os sonhos
Intimando a sonhar novamente
No final da tarde tudo é sempre assim
Assim mesmo como essa tarde agora
Lentamente foi se chegando

Deus! Peço que não vá logo embora
Alegra-me saber que tantas outras virão

Talvez diferente
Até mais falante
Rabiscando comigo o rascunho
Dizendo aos corações gritantes
È apenas um final de tarde.

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