Não é nenhum dia especial
Nem uma data importante
Nada aconteceu de novo
E eu ainda sou como antes
A lua ainda brilha da mesma forma
Nossa!! E como ela brilha sempre toda prosa
O sol nasce todas as manhãs menos em dias nublados
Ainda escuto as músicas de Djavan que hipnotiza
E Jobim ainda toca na minha memória ao piano; Luiza
As túlipas vermelhas ainda nascem por todo canto
O meu coração de cristal que me deste ainda descansa na cabeceira
Minha poesia também não muda
Tem quase sempre o mesmo começo e dissertação
O final fica sempre em aberto
Continuo escrevendo muito, dormindo pouco, lendo demais
Meu perfume ainda é o mesmo
Só ainda não tenho você por perto
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Um comentário:
Belo poema...palavras trabalhadas em dizer muito de nosso interior, aparentemente simples, mas ao mesmo tempo complexo...
Beijo
Valéria
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