terça-feira, 22 de junho de 2010

Dismestifiando

Não é nenhum dia especial

Nem uma data importante

Nada aconteceu de novo

E eu ainda sou como antes

A lua ainda brilha da mesma forma

Nossa!! E como ela brilha sempre toda prosa

O sol nasce todas as manhãs menos em dias nublados

Ainda escuto as músicas de Djavan que hipnotiza

E Jobim ainda toca na minha memória ao piano; Luiza

As túlipas vermelhas ainda nascem por todo canto

O meu coração de cristal que me deste ainda descansa na cabeceira



Minha poesia também não muda

Tem quase sempre o mesmo começo e dissertação

O final fica sempre em aberto

Continuo escrevendo muito, dormindo pouco, lendo demais

Meu perfume ainda é o mesmo

Só ainda não tenho você por perto

Um comentário:

ValeriaC disse...

Belo poema...palavras trabalhadas em dizer muito de nosso interior, aparentemente simples, mas ao mesmo tempo complexo...

Beijo
Valéria