quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Um telefonema Ocupado




O telefone ocupado


O e-mail que não chega


Já são motivos pra ele ficar preocupado


Deixando descontrolado




Ele anda pra lá e pra cá


Sobre e desce senta levanta


Parece que o relogio não muda de lugar


Sua alma as horas castiga




O tel ainda ocupado parecia


Apenas um guardanapo e caneta por companhia


Sentado na mesa do restaurante do hotel


Ele escreve poesia


Jogando a saudade no papel




Mais uma tentativa daquele homem


Dessa vez o tel chama e encanta


E a voz do outro lado feliz responde


Era a doce voz da sua flor branca

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